Marido agride grávida com cadeira e filha do casal de 5 anos pede socorro no ES
14/10/2024
(Foto: Reprodução) Caso aconteceu em Vila Velha, na Grande Vitória e suspeito fugiu após o crime. Vítima de 31 anos e grávida de 3 meses está internada. 'Espero que dê um fim nisso antes que ele mate ela', diz mãe de vítima. Grávida é agredida pelo marido com cadeira e filha de cinco ano vê a cena e chama ajuda
Uma grávida de três meses foi agredida com uma cadeira pelo próprio marido no bairro Alecrim, em Vila Velha, na Grande Vitória, na madrugada desta segunda-feira (14). A filha do casal, de 5 anos, viu a agressão e pediu ajuda a avó que mora próximo ao local. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar, o suspeito fugiu e não foi encontrado até a última atualização desta reportagem.
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A vítima, de 31 anos, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e levada para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) em Vitória, onde segue internada.
A mãe da grávida, que preferiu não ser identificada, contou que ficou em choque quando viu o estado da filha após as agressões.
"A menina dela de cinco anos me acordou, falando que o pai estava matando a mãe. Aí eu corri, o portão fechado com cadeado, não dava para entrar. Aí eu comecei a gritar porque a outra menina dela de 9 anos estava dormindo lá em cima. Graças a Deus que a menina não viu nada porque tem um sono pesado. E minha filha gritando: 'Mãe me ajuda que eu tô morrendo'. Quando cheguei no quarto, ela já estava no chão, caída, se torcendo toda e falando que ia morrer. Eu comecei a entrar no desespero porque as crianças subiam, desciam corriam. Mas chegou o Samu e levou ela", relatou a mãe da vítima.
Grávida de três meses foi agredida com golpes de cadeira na cabeça pelo marido em Vila Velha, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
A mulher comentou que o genro é soldador, e já tinha agredido a filha outra vezes.
"Eu espero que dê um fim nisso antes que ele mate ela. As brigas eram por ciúmes, minha filha não podia colocar o pé na rua. Ele pegava o celular dela, não deixava ela fazer amizade com homem, com mulher", disse.
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A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
A Secretaria de Justiça (Sejus) disse que o suspeito ficou preso por tráfico de drogas de 2013 até 2018.
Grávida foi levada com ferimentos na cabeça para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) em Vitória
Reprodução/TV Gazeta
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